Acredita na sua equipa? Ou esta não é a que realmente precisa para alcançar os seus sonhos? Sente que, em vez de avançarem, recuam? O espírito e os valores que pretende não se sentem? A motivação anda pelas vias da morte? Então venha daí!
Não é novidade para ninguém que sem a equipa certa não alcançará os objetivos a que se propôs. Todo o líder necessita de uma equipa. Mas que equipa? Que tipo de pessoas e com que atitude?
John C. Maxwell, guru norte-americano da gestão e liderança, refere que “o tipo de desafio determina o tipo de equipa que precisa de desenvolver”.
- Qual é o seu sonho?
- Quem tem na sua equipa?
-
Como deve ser a sua equipa de sonho?
- Num novo desafio… tenha uma equipa criativa.
- Num desafio controverso… tenha uma equipa unida.
- Num desafio de mudança… tenha uma equipa rápida e flexível.
- Num desafio desagradável… tenha uma equipa motivada.
- Num desafio diversificado… tenha uma equipa que se complementa.
- Num desafio de longo termo… tenha uma equipa determinada.
- Num desafio grandioso… tenha uma equipa experiente.
Qual o investimento que deve fazer enquanto líder, para que a equipa que tem hoje seja amanhã a sua equipa de sonho?
John C. Maxwell respondeu a esta questão no seu “Trabalho em Equipa 101” e aponta quatro atitudes que teve tomar desde já:
Se acredita que a sua equipa não está a alcançar todo o seu potencial, a primeira coisa a fazer é ajudar cada um dos seus membros a crescer. Como diz Maxwell, “Se está a liderar uma equipa, então uma das suas responsabilidades mais importantes é ver o potencial que as pessoas não veem em si próprias e demonstrá-lo.”
Pare para pensar nas pessoas que tem na sua equipa e apure o que estas estão a precisar. Será de direção? De ser treinado? De apoio? Ou será de responsabilidade?
“Dê sempre oportunidade às pessoas que pertencem à sua equipa para crescerem e florescerem”, aconselha Maxwell.
Já pensou se tem todas as pessoas de que precisa? Ou haverá um talento numa área em específico que ainda lhe falta? Esse poderá ser o talento de que precisa para fazer acontecer a sua visão.
Como diz Maxwell, “Todas as equipas, para fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso, precisam de uma pessoa chave com talento em alguma área.” Recrute-o!
3. Mude a liderança
Para cada desafio seu tipo de liderança. Se acredita nisto, poder-se-á dar o caso de ter a equipa certa mas estar não estar a crescer devido ao tipo de liderança empregue.
Maxwell diz-nos que “se uma equipa tem o talento certo, mas ainda assim não está a crescer, a melhor coisa que pode fazer é pedir a alguém da equipa, que anteriormente tenha sido um seguidor, para avançar para um papel de liderança (…) numa transição apenas durante um curto período de tempo ou mais permanente”.
O desafio passa por determinar o líder certo para o desafio do momento e saber jogar com os pontos fortes e fracos de cada um dos seus elementos.
Se tem uma equipa com a atitude individual de completar os colegas em de competir com eles, uma liderança alternada em função do desafio do momento pode trazer-lhe imensuráveis ganhos, quer para a organização quer para a equipa.
Maxwell relembra que “um membro da equipa pode tornar perdedora uma equipa vencedora, seja por falta de capacidades ou má atitude”.
É o seu caso? Tem a sua equipa elementos que carecem das capacidades necessárias para a integrarem? E aquela má atitude que está a arruinar o bom ambiente de trabalho e a deitar a motivação da equipa por terra? Está já a custar-lhe a perder talentos?
“Nestes casos deve colocar a equipa em primeiro lugar e realizar as mudanças para um bem maior”, aconselha Maxwell.
Sim, desenvolver e liderar uma equipa é um processo exigente e moroso, por vezes até desgastante. Mas qual a alternativa que dispõe? Consegue alcançar os seus objetivos sem ela?
Não? Então do que está à espera?
Fátima Rodrigues foi gestora do Portal da Liderança e editora de conteúdos da Leadership Business Consulting, tendo sido coordenadora editorial da área de business do grupo Almedina e lecionado na Congrégation Saint-Joseph de Cluny. Esteve ligada vários anos ao Conselho da Europa, onde exerceu funções de formadora do GERFEC em relações interculturais e interreligiosas em contexto corporativo e social.