Desde la Adversidad: Liderazgo, cuestión de carácter

Desde la Adversidad: Liderazgo, cuestión de carácter

 

Livro

Título: Desde la Adversidad: Liderazgo, cuestión de carácter
Autor: Santiago Álvarez de Mon
Edição: outubro, 2011
Páginas: 298
Editora: Pearson Educacion S.A.


Sinopse

O génio e o talento humano, se não forem envolvidos e complementados por um caráter reto, livre, entusiasta e responsável, são desperdiçados sem que gerem uma torrente de criatividade e inteligência. Por acaso não é a liderança uma questão de coragem, de força e de vontade? De onde nasce este caráter, capaz de enfrentar crises e gerar um constante retorno humano? A história pessoal, íntima e genuína de cada pessoa contém a resposta. Mais cedo ou mais tarde, todo o ser humano recebe a visita de uma velha e exigente professora, a adversidade.

Álvarez de Mon fala-nos, com um novo e mais profundo significado, sobre decisão, ação, valores, tempo, aprendizagem e liderança. Este livro explora estes conceitos a partir da biografia de personalidades de relevo internacional e provindas de diferentes áreas da sociedade, como Nelson Mandela, Konosuke Matsushita e Vaclav Havel.

 

Prefácio de Josep Carreras, líder na sua luta contra a leucemia.

 

Sobre o autor

 

alvarezdemonSantiago Álvarez de Mon é professor da IESE Business School (Universidade de Navarra) no Departamento de Gestão de Pessoas e de Organizações. Doutorado em sociologia e ciências políticas, tem um mestrado em gestão de empresas e uma licenciatura em advocacia.


Opinião do Portal da Liderança

Este livro, Álvarez de Mon mostra-nos como a liderança é desenvolvida em momentos de adversidade mediante a forma como a enfrentamos. Muitas são as personalidades conhecidas de todos que aqui são referidas relativamente às grandes adversidades que tiveram de enfrentar e como a sua atitude de luta os tornou nos líderes carismáticos que conhecemos. Entre eles encontramos Nelson Mandela e a sua heroica luta de superação e o último presidente da Checoslováquia e primeiro da República Checa, Vaclav Havel, vítima de uma cruel repressão comunista. 

Álvarez de Mon apresenta-nos as premissas para o sucesso empresarial de Konosuke Matsushita, empresário japonês fundador da Panasonic Corporation e conhecido por muitos como o "deus da gestão". Neste sentido destaca a fé que Konosuke Matsushita tinha em si mesmo, a sua independência, capacidade para aprender com os outros e para com eles colaborar. Acrescenta ainda que às empresas interessam colaboradores otimistas que tenham sempre em mente o seguir em frente independentemente das dificuldades que possam surgir.

Entre muitas outras originais e interessantes considerações, diz-nos que, ao analisarmos a personalidade do líder, a sua biografia é de extrema relevância e, especialmente, a sua relação com os pais. Todos os líderes que apresenta têm como fator comum, o grande apoio familiar ou firmes princípios transmitidos pelos seus pais. 

Apresenta-nos um capítulo inteiramente dedicado à gestão do tempo. Para o autor, o que se ganha com a vida não são os anos que vivemos mas o uso que lhes damos, pelo que gerir bem o tempo é de extrema importância. 

Álvarez de Mon diz-nos que não devemos “confundir erro com fracasso”. Para ele, na vida “devemos falar de erros, não se somos ou não um fracasso”, uma vez que “o fracasso não existe se empregarmos sempre a nossa melhor atitude”. Se aprendermos a liderar a partir da adversidade “ao empenharmos as nossas melhores capacidades em termos de talento, de esforço, de sacrifício, ao acompanharmos as pessoas que tocamos, estamos a concentrar-nos no presente” pois dele dependerá o futuro de cada um”.

Ao longo do livro fica claro que, para o autor, um líder domina a arte do decidir, apresenta um compromisso com a ação, com a disciplina, constância e vontade, tendo o liderar-se a si mesmo como um desafio interior e o otimismo como uma premissa em tudo o que faz.

Na página 105, citando Mandela, diz

“Fundamentalmente sou uma pessoa otimista. Não sei se o sou por natureza, se nasci assim ou se assim me tornei, mas é o que sou. Ando sempre a olhar para o sol e a pensar que o que virá a seguir será melhor. Já vivi muitos momentos muito difíceis na minha vida, nos quais a minha fé na humanidade foi seriamente posta à prova, mas nos quais recusei a entregar-me ao desalento. Esse caminho leva à derrota e à morte.”