A economia chinesa passou por uma transformação radical nos últimos anos. E agora prepara-se para ser um grande player nas vertentes científica e tecnológica.
De acordo com um relatório da consultora McKinsey, a China investe mais 200 mil milhões de dólares (cerca de 182 mil milhões de euros) por ano em investigação, ficando atrás apenas dos EUA.
Espera-se que, em 2050, os chineses com mais de 65 anos atinjam os 190 milhões. Hoje as doenças crónicas representam acima de 80% dos encargos médicos no país. Pelo que não é de admirar que, segundo o relatório McKinsey, se preveja que as despesas com saúde sejam na ordem de 1 trilião de dólares em 2020.
Também há mais estudantes a formarem-se nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática do que em qualquer outro país – cerca de 2,5 milhões de alunos por ano, cerca de cinco vezes mais que nos EUA. Só em ciência e engenharia, a China conta com cerca de mais 30 mil doutorados por ano.
E há ainda o programa de incentivos do Governo que está a atrair de volta os cientistas chineses a trabalhar no exterior – desde a sua criação, em 2008, e até meados de 2014, já fez regressar mais de 4 mil pessoas.
Ou seja, tudo indica que a China tem grande potencial para se tornar numa grande força em investigação científica e tecnológica.
Fontes: McKinsey, OCDE, Fórum Ecnómico Mundial
22-07-2016
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