Em 2030 a maior parte da força de trabalho mundial vai estar a viver no continente africano. Previsões apontam para que, ao ritmo atual, a população de África atinja os 2,5 mil milhões em 2050, o que deverá traduzir-se num dividendo demográfico que irá alimentar o crescimento da região.
No mapa surgem as economias africanas onde se verifica um maior ritmo de crescimento nas forças de trabalho, em que 17 nações subsarianas registam, entre 2015 e 2050, o maior aumento em número de trabalhadores por comparação com o resto do globo.
Especialistas referem que é necessária uma boa liderança para servir de base a esta evolução. Fred Swaniker, fundador da Academia Africana de Liderança, declara que é imperativa a construção de uma nova geração de líderes dinâmicos, com competências para serem eficazes e para garantirem a transformação socioeconómica do continente. Mas o estado do ensino superior – desgastado por uma combinação de restrições de recursos, vagas limitadas nas universidades, qualidade em declínio, e uma disputa crescente entre o ensino académico e as hard skills procuradas pelo mercado de trabalho – é uma ameaça. Cenário preocupante se considerarmos que 70% da força laboral em 2050 será africana.
Fontes: Bloomberg e Fórum Económico Mundial
15-11-2022
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