Rendimentos: desigualdade acelerou desde a pandemia

Rendimentos: desigualdade acelerou desde a pandemia
1 minuto de leitura


O fosso entre ricos e pobres está a aumentar em vez de diminuir, e 60% das pessoas no mundo ficaram mais pobres – o que equivale a quase 5 mil milhões, segundo um novo estudo da Oxfam, organização não governamental para o desenvolvimento com sede no Reino Unido, que analisa os extremos da distribuição de rendimentos no globo.

A Oxfam relata que a desigualdade global de rendimentos cresceu pela primeira vez em 25 anos, e que se define como a lacuna entre o Norte Global (os países desenvolvidos e de alto rendimento, situados sobretudo no hemisfério norte) e o Sul Global (os países em desenvolvimento e menos desenvolvidos, em grande parte situados no hemisfério sul).

No que diz respeito à distribuição de riqueza, mais de dois terços (69%) da riqueza global é detida pelas nações desenvolvidas, enquanto menos de um terço se encontra no mundo em desenvolvimento.

As pessoas mais ricas do globo e a sua parcela de riqueza também estão altamente concentradas no mundo desenvolvido. Os 1% do topo têm agora 43% de todos os ativos financeiros globais. Ao mesmo tempo, afirma a Oxfam, apenas 0,4% das maiores e mais influentes empresas estão empenhadas em pagar aos funcionários um salário digno – ou seja, uma remuneração que permita “ter um nível de vida decente”.

Fontes: Fórum Económico Mundial/Oxfam

20-02-2024


Portal da Liderança