A competição geopolítica está a estimular a transição para a energia limpa, com os países a competir em termos de legislação e de investimento. Mas a procura crescente e a oferta limitada de minerais essenciais poderão dificultar o processo. E a concentração de minerais críticos num punhado de países introduz vulnerabilidades.
As perturbações na cadeia de fornecimento ou as restrições às exportações, motivadas por tensões geopolíticas, podem comprometer os objetivos energéticos globais. As rivalidades geopolíticas correm o risco de fragmentar as cadeias de abastecimento e de minar a colaboração inter-regional, sobretudo porque as nações dão prioridade à auto-suficiência em detrimento da cooperação. Esta competição pode atrasar a ação coletiva em matéria de objetivos climáticos, aumentando o risco de escassez de fornecimento e de desalinhamento regulamentar.
Fontes: Fórum Económico Mundial / Agência Internacional de Energia Atómica
19-11-2024
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