Não Basta ser Bom, é Preciso Querer ser Bom. - O grande bestseller mundial de Paul Arden

Não Basta ser Bom, é Preciso Querer ser Bom. - O grande bestseller mundial de Paul Arden

Livro

Título: Não Basta ser Bom, é Preciso Querer ser Bom.

Autor: Paul Arden
Edição: 2013
Páginas: 128
Editor: Clube do Autor 


Sinopse

Não basta ser bom, é preciso querer ser bom é um guia conciso do famoso publicitário Paul Arden que vai ajudar os leitores a tirar maior partido de si próprios. Trata-se de uma Bíblia de bolso para os talentosos e os tímidos transformarem o impensável em inteligível e fazer possível o impossível.


Sobre o Autor
 

Paul-ArdenPaul Arden foi um guru do mundo da publicidade. Durante os 15 anos que liderou a Saatchi & Saatchi, fez a conhecida agência publicitária viver o seu apogeu. Algumas das campanhas mais bem-sucedidas de sempre no Reino Unido, nomeadamente as da British Airways ou a do jornal The Independent, foram da sua autoria. Fundou ainda uma produtora cinematográfica em Londres e abriu uma galeria de fotografia com a sua mulher. Dedicou-se também à escrita, sendo autor dos best-sellers mundiais Não Basta ser Bom, é Preciso Querer ser Bom. (2013, Clube do Autor) e Whatever You Think, Think the Opposite (2006) e foi colunista do jornal The Independent. Deus Explicado Numa Viagem de Táxi (Sinais de Fogo, 2007) foi o seu último livro.


Opinião

Se o leitor for como eu, concordará que é muito refrescante ler um livro que nos faz despertar o desejo de melhorar qualquer coisita em nós próprios, quanto mais não seja para deixar uma imagem mais positiva, marcar uma posição, assumir-se como mais proactivo, mais dinâmico, mais audaz, mais colaborativo ou outra característica qualquer que deseje aperfeiçoar. E todos queremos deixar o mundo um pouco melhor, apenas pelo facto de por cá termos andado, não é verdade?

E se, como eu, ainda pensa que há sempre algo que pode ser melhorado em si, mas não tem grande paciência para os grandes manuais de autoajuda, este é o livro mais indicado. E passo rapidamente a explicar as razões:
  1. É um livro pequeno, de fácil leitura, mas de grandes e profundas mensagens. Cada frase ou ideia evoca em nós uma imagem – e garanto-lhe que nos deixa a pensar “ah, é isto mesmo, vou passar a fazer assim”;
  2. O título é logo o primeiro momento de inspiração: “Não basta ser bom, é preciso querer ser bom” – confesse lá, esta frase não lhe implanta logo no cérebro a semente da ideia “eh lá, eu quero MESMO ser bom”? Pois, eu avisei! Ah, já agora, que estamos só nós aqui em privado: com esta frase não lhe apetece logo almejar a excelência? É que ser “só” bom agora parece pouco;
  3. É um livro de grande simplicidade – e isso, caro leitor, é um verdadeiro tesouro. Afinal não há que complicar o que pode ser simples – e ser simples devia ser um dos nossos objetivos individuais no dia-a-dia. Na verdade, todos os dias me pergunto: “como posso tornar isto mais simples?”, e cá está um verdadeiro exemplar de simplicidade (pois, e agora estou a perguntar-me: “porque razão não fui eu a ter a ideia de escrever este livro?”);
  4. É extraordinariamente estimulante – na verdade, é tão estimulante que o leitor começa a sentir-se subitamente criativo (mesmo que habitualmente não o seja) – tal é o poder das mensagens, como a seguinte: “É certo estar errado”. E que ideia lhe evoca esta frase? Posso-lhe dizer que, a mim, me permite a liberdade de cometer erros! Se o leitor for como eu, decerto tentará a todo o custo evitar cometer erros (na verdade, talvez o seu chefe também o ajude a pensar deste modo!), mas este livro poderá demonstrar-lhe os benefícios de cada erro que comete. Já pensou nisso? Cada erro, uma aprendizagem – não há dinheiro que pague isso;
  5. É provocatório – repare na frase: “Como pode engrandecer a sua empresa?”. Se o leitor, tal como eu, pretende orgulhosamente proclamar que trabalha na empresa X, decida que irá ajudar a empresa a atingir a excelência! Envolva-se! Não permita que ninguém fale mal da sua empresa! Ah, e não espere que os órgãos de gestão liderem o caminho: afinal eles estarão demasiado ocupados a gerir a empresa. E agora, já percebeu o seu papel? Ah pois é, a reputação é responsabilidade de todos;
  6. É disruptivo – ao romper com as convenções: “Já reparou que os melhores alunos não são necessariamente os que têm mais êxito na vida?” Agora pense nisto e redefina o seu conceito de êxito;
  7. É generoso – “Não se agarre às suas ideias” – se dermos tudo aquilo que sabemos, receberemos mais em retorno, é esta a ideia subjacente. E afinal de que temos medo? As ideias são conhecimento aberto: elas andam por aí, devem ser partilhadas;
  8. É inovador – “Se não é possível fazê-lo, faça-o” – afinal se não ousarmos, como saberemos que é possível? Vou contar-lhe um segredo: é assim que se batem os recordes!

Já está convencido? Se este aperitivo lhe despertou o apetite, poderá deleitar-se com o best seller mundial de Paul Arden, agora em português, que foi considerado um livro de culto no Reino Unido. 
 
 
Maria José Alemão