A maioria dos países do G7* registou um crescimento salarial constante nas últimas duas décadas, mas os EUA têm superado os pares no aumento do salário médio, segundo dados OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico atualizados em março de 2024, ajustados pela paridade do poder de compra (ou seja, tendo em conta as diferenças de custo de vida e de inflação entre as nações) e à inflação para refletir os preços de 2021.
A Itália é o único país do G7 onde o salário médio anual em 2022 caiu abaixo de valores de há mais de 20 anos, em termos reais. Com períodos prolongados de estagnação económica e uma maior percentagem de pequenas e médias empresas que tendem a pagar salários abaixo da média, Itália está a ficar atrás de outras economias avançadas. Mas não se trata de um problema italiano, uma vez que os países europeus em geral são conhecidos pela estagnação económica.
Também o Japão, apesar de registar salários ligeiramente mais altos (0,2%) face a 2000, está muito atrás dos seus homólogos do G7.
*G7, ou Grupo dos Sete países mais industrializados do mundo, composto por: Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido (embora a União Europeia também esteja representada).
Fontes: Visual Capitalist / OCDE
03-10-2024
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