A economia global enfrenta desafios significativos em 2025, de acordo com o “Chief Economists Outlook” de janeiro do Fórum Económico Mundial (inquérito aos principais economistas-chefe de todos os setores e organizações internacionais, publicado três vezes por ano).
As perspetivas permanecem moderadas, mas a maioria dos inquiridos (56%) espera que a economia global enfraqueça. Apenas 17% prevêem uma melhoria, apontando para fragilidades em regiões-chave e riscos crescentes de fragmentação.
Embora os EUA pareçam preparados para um impulso a curto prazo – com 44% dos economistas a preverem um forte crescimento em 2025 (acima dos 15% no Outlook de agosto de 2024) – as perspetivas para este ano são menos otimistas. A Europa continua a ser a região mais fraca, pelo terceiro ano consecutivo – quase três quartos (74%) esperam um crescimento fraco ou muito fraco. Prevê-se que o dinamismo económico da China abrande num contexto de procura moderada dos consumidores e de produtividade mais fraca. Do lado positivo, o Sul da Ásia continua a destacar-se: 61% dos economistas-chefe esperam um crescimento forte ou muito forte em 2025.
A inflação mundial continua a diminuir, impulsionada sobtretudo pelas economias avançadas, que regressaram aos objetivos de inflação mais rápido que as dos mercados emergentes e em desenvolvimento. A maioria dos economistas-chefe espera uma inflação moderada em todas as regiões (exceto na China, que continua a debater-se com pressões deflacionistas).
Fontes: Fórum Económico Mundial /"Chief Economists Outlook" de janeiro
22-01-2025
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