Pensar como Steve Jobs: 27 Lições do Fundador e CEO da Apple para Inovar, Decidir e Acertar

Pensar como Steve Jobs: 27 Lições do Fundador e CEO da Apple para Inovar, Decidir e Acertar

 Livro

Título: Pensar como Steve Jobs: 27 Lições do Fundador e CEO da Apple para Inovar, Decidir e Acertar

Autor: Daniel Smith com Pedro Aniceto
Edição: abril, 2014
Páginas: 240
Editor: Vogais 


Sinopse

Fundou a Apple. Deu vida às animações revolucionárias da Pixar. Imaginou um mundo com computadores eficientes e intuitivos. Deu-nos a hipótese de transportarmos nos bolsos a Internet, a música e as fotografias dos nossos dias. Inventou o iMac, o iPod, o iPhone e o iPad. Quatro revoluções em apenas três décadas. Steve Jobs, um dos maiores inovadores dos tempos modernos, em poucas décadas transformou por completo as indústrias da informática, da música e dos telemóveis, criando algumas das tecnologias mais utilizadas em todo o mundo.

O fundador e CEO da Apple liderou a empresa desde as suas origens humildes, na garagem dos seus pais, até ao império global que é hoje em dia, revolucionando a forma como vivemos e trabalhamos. Mas como foi que o fez? O que o levou a tomar as decisões incomuns que fizeram da Apple uma empresa de êxito global?

Pensar como Steve Jobs apresenta as mais importantes técnicas de gestão e liderança deste génio da inovação e da gestão. São 27 lições, comentadas por Pedro Aniceto, o reputado especialista em produtos Apple e evangelizador da marca em Portugal, e exemplificadas com os maiores êxitos e fracassos pessoais e profissionais do percurso de Steve Jobs.

Este livro é um convite para que veja o seu mundo através dos olhos de um génio visionário, e consiga inovar, decidir e acertar como Steve Jobs. Aprenda a:
  • Quebrar as regras e desafiar o status quo.
  • Aperfeiçoar a sua mensagem e manter-se à frente da concorrência.
  • Divulgar com eficácia a sua empresa, os seus produtos e as suas ideias.
  • Estar sempre atento às melhores oportunidades.
  • Alcançar as metas pretendidas.


Encontraremos nesta obra de Daniel Smith múltiplos exemplos do pensamento de uma personalidade ímpar. Alguém que persistentemente e com épicas doses de mau feitio reinventou diversos aspetos das nossas vidas. E de alguns nem sequer sabemos ainda.

Porque, como Steve Jobs disse e repetiu inúmeras vezes, «Existem produtos que o público só sabe que quer quando lhos mostramos.» – Pedro Aniceto


Sobre o Autor
 

Pedro-Aniceto-ApplePedro Aniceto, de 47 anos, é profissional de informática desde 1980. Algo céptico por natureza, foi fazendo uso das suas consideráveis dioptrias na observação da evolução da tecnologia, que adora, mas com a qual não se considera casado até que um “crash” nos separe, e vai sorrindo perante tudo o que lhe foi já dado a observar. É Gestor de Produto e Responsável de Marketing do maior Apple Premium Reseller em Portugal e é figura de relevo na criação de comunidades relacionadas com a marca.

Daniel Smith é autor, editor e investigador de livros de não-ficção. Entre outros e variados temas, é autor da série How to Think Like, com obras sobre Sherlock, Steve Jobs e Mandela. Reside no leste de Londres 


Trailer


Opinião

Este livro não é uma biografia de Steve Jobs. Embora escrito de uma forma cronológica, começando pela infância e juventude de Steve e terminando na sua morte prematura, vítima de cancro do pâncreas, a ênfase está no que ele realizou em cada uma das épocas em que podemos compartimentar a sua vida e como tudo o que fez teve causas no seu passado e consequências no seu futuro.

A grande lição que retiro deste livro é que Steve Jobs foi um visionário que esteve sempre à frente do seu tempo e era dotado de uma extraordinária tenacidade, a tal ponto que nada o vencia e sabia sair sempre por cima de todas as contrariedades, fazendo das derrotas oportunidades para fazer melhor.

De todas as 27 lições de Steve apresentadas neste livro, fixei especialmente duas:

- Os gestores não devem ir a reboque das tendências, mas serem capazes de as criar. Steve Jobs não acreditava em estudos de mercado; preferia criar, lançar no mercado e esperar feedback; se vendia, era um bom produto; se não vendia, era mau e retirava imediatamente do mercado. Era extremamente atento a tudo o que o rodeava e pensava sempre no que podia ser melhorado ou inovado, de forma a tornar as pessoas mais felizes. Ele próprio era a medida de todas as coisas. Pensava sempre: - Eu gostaria de usar isto? Se não se via no papel de consumidor desse produto, morria ali mesmo.

- Não faça nada que não seja realmente bom. A excelência era, para Steve Jobs, uma meta essencial. Achei muito interessante a imagem que ele costumava apresentar aos seus colaboradores: se fosse carpinteiro, faria as costas de uma cómoda de contraplacado para ficar mais barata, ou faria da mesma madeira da frente para ser mais robusta? Claro que quem fosse a favor do contraplacado, não tinha lugar na sua equipa. Dizia: os nossos produtos têm de ser os melhores; não interessa se uma peça fica escondida dentro do computador ou está à vista, tem sempre de ser perfeita.

Também gostei de ler que Steve Jobs era um ser humano com grandes qualidades, mas também com defeitos. Era, por exemplo, muito avesso a delegar e tinha dificuldade em confiar nas outras pessoas, o que lhe trouxe dissabores a nível pessoal e profissional. Era extremamente exigente e controlador; fazia grandes tempestades de coisas que outros considerariam insignificantes. Por exemplo, quando a Apple começou a lançar a sua rede de lojas próprias, tratou ele próprio de tudo ao mínimo pormenor; as lojas têm de ter rigorosamente a mesma imagem em todo o mundo. Para dar uma ideia desta exigência, uma loja portuguesa foi uma vez censurada pela auditoria só porque o saco de papel que forrava o caixote do lixo não era da cor que estava no guião.

Este é um livro que aconselho a todos os gestores ou candidatos a gestores, seja em que área for e a que nível, desde o chefe de secção ao CEO. Daqui retirarão muitas lições do que devem fazer, mas também não fazer, para se desempenharem cabalmente das suas funções. Steve Jobs, mesmo morto, continua a ser um mestre e um paradigma da gestão.

Sebastião Barata