A densidade mundial de profissionais de saúde é uma métrica importante monitorizada pelas Nações Unidas como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Segundo a Organização Mundial de Saúde, investir e expandir a força de trabalho no setor da saúde melhora o crescimento económico.
Países europeus como a Bélgica, Geórgia e Áustria lideram a classificação pela proporção de médicos face à população residente. A América do Sul também surge representada, pelo Uruguai e a Argentina, que estão no top 10.
Entre os países africanos, oito têm menos de 1 médico por cada 10.000 habitantes. De acordo com o “Africa Report”, os estudantes de medicina do continente vão para o estrangeiro para completar os estudos, e muitas vezes não regressam.
Já Cabo Verde, a nação de 10 ilhas ao largo da costa de África, é uma exceção regional, com 44,6 médicos por 10.000 habitantes. O país tem feito progressos na expansão dos serviços de saúde desde que conquistou a independência, em 1975. A esperança de vida aumentou de 56 para 75 anos, e a taxa de mortalidade infantil desceu de 108 para 15 mortes por cada 1.000 nascimentos.
Fontes: Visual Capitalist / Organização Mundial de Saúde / “Africa Report”
11-09-2024
Portal da Liderança